
A
ansiedade infantil e a audiência aos programas violentos
da televisão
Juliana Pires*
Resumo
Este
artigo refere-se à pesquisa qualitativa realizada com crianças
com idade entre sete e nove anos, que apresentam níveis extremos
(alto e baixo) de ansiedade. O objetivo central da pesquisa foi
analisar a relação entre audiência a conteúdo violento da TV e
graus de ansiedade. Buscou-se compreender de que maneira as crianças
que estão na fase da segunda infância, período de latência, respondem
aos conteúdos violentos da televisão, além do entendimento de
como a audiência ocorre e de que forma o contexto social, familiar
e de hábitos de audiência, interfere na relação ansiedade e conteúdo
violento.
Palavras-chave:
ansiedade infantil, audiência, violência na TV
Introdução
A
ansiedade é um estado emocional desagradável em que as ameaças
e os perigos para a vida do indivíduo são vividamente antecipados.
As crianças, em conseqüência de uma grande quantidade de ajustamentos
e decisões que devem tomar e por sua imaturidade e falta de experiência,
são mais suscetíveis a essa perturbação emocional. As tensões
que geram mudanças fisiológicas, falta de confiança própria, ameaça
e indecisão resultam em ansiedade. Uma pessoa que sente ansiedade
intensa fica aterrorizada e transpira profundamente; seu coração
se acelera. Esse estado de quase-pânico desaparece em duas ou
três horas.
Levando-se
em consideração as três etapas da segunda infância, segundo a
teoria do desenvolvimento cognitivo, observa-se que as crianças
mais suscetíveis a níveis extremos de ansiedade estão no período
de latência, quando crescem e aprendem a adaptar-se a um ambiente
que cada vez mais se amplia. É nesta fase que ocorre a diferenciação
entre a fantasia e a realidade e mais do que isso, a formação
da personalidade. Portanto, altos ou baixos níveis de ansiedade
podem ser prejudiciais ao desenvolvimento das crianças.
Um
componente importante da vida das crianças no período de latência
é a televisão. O interesse é muito grande, já que a televisão
faz parte da vida e o conteúdo violento dos programas é visto
de forma habitual pelos pequenos espectadores. A situação torna-se
mais grave por tais imagens serem acessadas, de maneira fácil
demais por este tipo de público.
Assim,
levando em consideração a audiência das crianças ao conteúdo violento
na televisão, e a ansiedade que pode se manifestar de forma prejudicial
na infância, a presente pesquisa pretende analisar a relação entre
audiência a conteúdo violento e graus de ansiedade. Muitas dúvidas
persistem: Como as crianças reagem quando expostas ao conteúdo
de imagens violentas na televisão? A violência na televisão aumenta
a ansiedade ou pelo contrário, ameniza esta emoção? Quais tipos
de reações ansiosas as crianças apresentam quando expostas à violência
da televisão?
Especificamente,
a investigação que se pretende é compreender de que maneira crianças
da segunda infância respondem aos conteúdos violentos da televisão
procurando-se entender como a audiência ocorre e de que forma
o contexto (social, familiar e de hábitos de audiência) interfere
na relação ansiedade e conteúdo violento.
Metodologia
Por
ser o tema da ansiedade no contexto da comunicação relativamente
pouco estudado, o importante nesta etapa do conhecimento é o entendimento
de como, em que circunstâncias e com quais grupos a ansiedade
se relaciona com a audiência aos conteúdos violentos.
A
presente pesquisa é, portanto, de natureza qualitativa, com base
na observação. A técnica de pesquisa é o estudo de caso, tendo
na observação direta sua principal fonte de dados.
A
hipótese orientadora deste trabalho é a procura de relações entre
a ansiedade e a audiência ao conteúdo violento na televisão. Esta
possível relação e seus efeitos serão estudados no contexto das
características individuais e familiares de crianças que estão
na fase intermediária da segunda infância, o período de latência.
Não
há, portanto, a formulação de hipóteses empíricas a serem testadas.
A hipótese com que se vai trabalhar é a hipótese geral orientadora
da busca de informações focalizando: hábitos de audiência; níveis
de conteúdo violento comumente assistidos; contexto social e familiar
das crianças.
A
pesquisa foi dividida em duas etapas, que permitiram observar
a relação entre o comportamento ansioso no momento em que as crianças
assistiam ao conteúdo violento na televisão e quais foram as reações
posteriores das mesmas, ou seja, o que aconteceu com os indivíduos
após a exposição ao conteúdo selecionado. As técnicas utilizadas
foram a observação e a entrevista em profundidade com as crianças
e os responsáveis (mães, pais e avós).
As
crianças selecionadas para a pesquisa têm idade entre sete e nove
anos, portanto estão, segundo a teoria do desenvolvimento cognitivo,
na segunda fase de infância, período de latência. Todas são moradoras
da cidade de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, situadas na
região da Grande São Paulo, a aproximadamente 30Km e 40 Km da
cidade de São Paulo.
Para
haver equalização de classes sociais, optou-se pelo recrutamento
das crianças em escola particular e municipal. A amostra é constituída
de duas crianças de classe social A, quatro crianças de classe
social B, quatro crianças de classe social C, três crianças de
classe social D e uma de classe social E.
A
amostragem, portanto, é uma amostragem intencional fundamentada
na necessidade teórica de observação de crianças com diferentes
níveis de ansiedade, porém tendo o cuidado de selecionar crianças
de todas as classes sociais. Além de abranger várias classes sociais,
é composta por crianças com níveis extremos (alto e baixo) de
ansiedade, pois somente assim a observação pode revelar as diferenças
de reações ao conteúdo violento da televisão.
Os
instrumentos utilizados para a seleção dos participantes foram
dois: o roteiro de observação e a escala de Ansiedade Manifesta
de Crianças (Revised Children´s Manifest Anxiety Scale: RCMA;
Reynolds & Richmind, 1978).
Todas as crianças que participaram da pesquisa responderam integralmente
a esta escala. Por meio da pontuação de cada respondente, pôde-se
verificar o grau de ansiedade desenvolvido. A escala foi validada
de acordo com a Escala de Ansiedade Manifesta Forma Infantil
elaborada por Taylor e adaptada para crianças nos Estados
Unidos por Castaneda, McCandless e Palermo, e no Brasil por Almeida,
Pfromm e Rosamilha, em 1963.
A
correlação entre a RCMA (Escala de Ansiedade Manifesta) e a Escala
de Taylor (que é atualmente o padrão) foi positiva, chegando a
0,89, o que demonstrou a eficácia da escala traduzida e utilizada
para medir os diferentes graus de ansiedade nas crianças.
A
aplicação da escala de Ansiedade Manifesta foi realizada em sala
de aula, com o auxílio dos professores. Como resultado da aplicação
da escala de Ansiedade Manifesta verificou-se que a média de pontuação
das crianças (106 no total) foi de 18,4 pontos. A partir deste
resultado, calculou-se o desvio padrão 3,37 chegando-se ao valor
de corte de 16,7 pontos para as crianças de baixa ansiedade e
20,07 para as de alta ansiedade. As crianças selecionadas, portanto,
deveriam somar pontos inferiores a 16,7 e superiores a 20,07 pontos,
ou seja, deliberadamente foram escolhidas crianças com graus elevados
de alta ou baixa ansiedade.
Os
dados foram captados em duas etapas: observação direta e entrevista.
As crianças com níveis extremos de ansiedade foram expostas
às cenas de conteúdo violento extraídas da novela Mulheres
Apaixonadas. Enquanto assistiam, foram observadas especialmente
na expressão facial, movimentos cinéticos e comportamento ativo
apresentado.
Com
o objetivo de selecionar cenas violentas transmitidas por emissoras
de televisões abertas no Brasil, foram escolhidas duas cenas da
novela Mulheres Apaixonadas. Transmitida pela Rede Globo
de Televisão no ano de 2003, a novela foi bastante assistida pelas
crianças com idade entre quatro e 11 anos, segundo dados do Ibope
Telereport, coletados em junho de 2003. Optou-se pela escolha
de uma cena em que ocorre violência urbana, com tiroteio e morte
de personagens, envolvendo uma família e ladrões e uma segunda
cena de violência doméstica, onde acontece agressão física mútua
entre um casal.
Depois
de cumpridas as etapas de observação e entrevista, o material
foi disponibilizado ao software ATLAS/ti, um programa especialmente
utilizado para interpretação de pesquisas qualitativas. Por meio
de palavras-chaves subdivididas em categorias, buscou-se relacionar
as características em comum, de acordo com os níveis alto e baixo
de ansiedade dos participantes.
Resultados
Cumpridas
todas as etapas da pesquisa qualitativa, tornou-se possível chegar
a algumas generalizações sobre o a audiência ao conteúdo violento
das crianças de alta e baixa ansiedade. Para facilitar a compreensão
dos dados, optou-se pela análise por categorias, que são: ambiente
familiar, comportamentos em geral e comportamento televisivo.
Nesta categoria, encontra-se a subdivisão: conteúdos mais e menos
assistidos, controle paterno, conversa familiar sobre a TV e motivações.
As
reações faciais, cinéticas e comportamentais das crianças enquanto
assistiam às cenas violentas também são o tema de uma categoria.
Já a reação racional foi dividida em: descrição, que aborda como
as crianças interpretaram o que assistiram, contextualização,
se sabem a história do personagem ou da cena que acabaram de assistir
e valoração, se expressam juízos de valor sobre as imagens violentas.
Por último, a reação emocional das crianças refere-se aos sentimentos
demonstrados pelas crianças enquanto expostas à TV.
Os
resultados são encerrados com a categoria percepção de realismo,
que questiona a crença da veracidade das informações coletadas
após a exibição ao conteúdo assistido.
Conclusões
A
teoria do desenvolvimento cognitivo afirma que as crianças que
estão na fase da segunda infância, período de latência, são mais
propensas a desenvolver níveis extremos de ansiedade. No entanto,
para desenvolver a alta ou baixa ansiedade a criança precisa de
estímulos. O ambiente familiar em que vive ou os hábitos de audiência
à televisão, por exemplo, são fatores que podem estimular na criança
o tipo de ansiedade manifestada. E neste ponto, ressalta-se a
violência na televisão. Presente na vida das crianças, os programas
violentos estão entre os preferidos das crianças com idade entre
sete e nove anos. Daí a importância em se entender o papel dos
conteúdos violentos no contexto da ansiedade.
Enquanto
assistiam às duas cenas de conteúdo violento da novela Mulheres
Apaixonadas, observou-se a reação facial, cinética e o
comportamento ativo das crianças com níveis extremos de ansiedade.
As
crianças com alta ansiedade tiveram comportamento de agito enquanto
assistiam às cenas: morderam o lábio, franziram a testa, riram
nervosamente, respiraram fundo, arranharam a garganta, chuparam
o dedo e seus olhos se encheram de lágrimas. No entanto, uma diferença
foi marcante. Quando não quiseram mais assistir à cena, demonstraram
comportamento evasivo. Não olharam mais para a televisão, passaram
a brincar com o que tinham mais próximo, conversar sobre o que
assistiam, uma forma de "fugir" do estímulo. Realizaram
movimentos cinéticos intensos e foram muito impacientes, até antes
de assistirem às cenas.
Por
outro lado, as crianças com baixa ansiedade, apesar de também
manifestarem comportamento de agito e movimentos cinéticos, o
fizeram de forma bem mais moderada. Se o primeiro grupo se comportou
de maneira evasiva, a grande característica do segundo foi o comportamento
apático. As crianças com baixa ansiedade, quando não queriam mais
assistir às cenas, ao invés de procurarem meios de "fugir"
permaneciam na mesma posição, olhando para as imagens. No entanto,
era facilmente perceptível que "sonhavam acordadas".
Além
disso, as crianças com alta ansiedade descrevem a cena como ela
aconteceu, com riqueza de detalhes. Diferente foi o tipo de interpretação
feita com as crianças com baixa ansiedade. Mesmo as que assistiam
à novela tiveram dificuldade em descrever as cenas assistidas.
Quando o faziam, era de forma incompleta. Por muitas vezes, as
crianças inventavam diálogos e contavam uma história diferente
do que viram. Assim, nota-se que as crianças com alta ansiedade
apenas descrevem e contextualizam o que acabaram de assistir,
enquanto que as de baixa ansiedade encontram dificuldade, mas
julgam os personagens e as situações. Isso por não prestarem atenção
nas cenas assistidas, embora aparentemente parecessem atentas
às imagens.
Há
igualmente diferenças afetivas. Embora julgassem os personagens
e as cenas, as crianças com baixa ansiedade pareceram não se importar
muito com o que assistiram. Sobre a reação emocional após a exibição
das cenas, observou-se que este grupo de criança respondeu de
forma apática ao que viu. Já as crianças com alta ansiedade responderam
mais emocionalmente ao que assistiram. Quase todas sentiram dó
dos personagens e queriam que a cena terminasse logo.
Há,
portanto, um claro padrão de reações diferenciadas. A alta ansiedade
está claramente associada a um comportamento tenso, nervoso e
de evasão ao que é considerado um estímulo (conteúdo violento
da TV) aversivo. Por outro lado, a baixa ansiedade está associada
ao reconhecimento do conteúdo aversivo, mas seguido de uma estratégia
de desengajamento do estímulo sem provocar, portanto, tensão.
As
crianças com alta ansiedade assistem a menos tempo de televisão
diariamente do que as crianças com baixa ansiedade. No entanto,
os tipos de programas preferidos pelas crianças dos dois níveis
de ansiedade são os mesmos: desenhos violentos e novelas (com
ou sem violência). Os desenhos mais citados foram Power Rangers,
Meninas Superpoderosas, Tom & Jerry, Dragon Boll, Pica-Pau
e as novelas preferidas, Mulheres Apaixonadas, Carinha de Anjo
e Viva as Crianças.
Um
diferencial entre as crianças com alta e baixa ansiedade sobre
os hábitos de audiência deve ser ressaltado. Mesmo que não gostem
dos telejornais, as crianças com baixa ansiedade os assistem com
freqüência aos programas como Cidade Alerta, Linha Direta
e Jornal Nacional. As crianças com alta ansiedade simplesmente
não assistem a estes programas. No momento de transmissão, vão
brincar, saem da sala e procuram outra atividade para fazer.
A
criança com baixa ansiedade raramente tem a programação do que
assiste na TV controlada. Pelo contrário, ela tem liberdade para
escolher o que quer assistir. Os pais das crianças não as controlam
por acreditar no discernimento do filho em selecionar o que deve
assistir ou simplesmente por falta de tempo. Se há um controle,
este é mínimo e acontece com as cenas de sexo e violência. Este
controle mínimo talvez explique o fato das crianças com baixa
ansiedade preferirem assistir mais filmes violentos do que as
crianças com baixa ansiedade.
Por
outro lado, os pais das crianças com alta ansiedade são mais rigorosos
quanto ao controle que fazem sobre o uso da televisão para seus
filhos. Eles os questionam sobre o tipo de programação que assistem.
O autoritarismo é presente. O controle é feito sobre o conteúdo
violento e sexual.
O
controle paterno sobre o conteúdo de TV que a criança vê é muito
maior nas crianças de alta ansiedade, justamente as que apresentaram
respostas menos adequadas ao conteúdo violento. O que poderia
estar ocorrendo é que ambiente familiar mais repressivo seja no
fundo um dos fatores que geram a própria ansiedade elevada na
criança, levando em conseqüência a "necessidade" de
maior controle.
Assim,
observou-se que no caso de conteúdo realista (como o apresentado
com cenas da vida urbana e familiar), o conteúdo violento não
provocou nenhuma atratividade nas crianças.
Em
todos os casos o conteúdo foi considerado desconfortável e aversivo,
tendo, portanto sido corretamente "entendido" pelos
telespectadores como algo negativo. A grande diferença foi observada
no mecanismo de defesa: os de alta ansiedade foram afetados e
procuraram a evasão, mais próximo do comportamento de medo e fuga,
enquanto que os de baixa ansiedade adotaram uma estratégia de
desengajamento como forma de adaptação a esse ambiente.
A
descoberta, portanto, não vai de acordo com os aspectos levantados
pelas principais pesquisas sobre o tema de violência na televisão,
que procuram resolver ou mesmo abrir novas perspectivas para várias
questões sobre o impacto da televisão na vida das pessoas. Rangel
(1996) divide as várias tendências da análise do fenômeno em quatro
grupos básicos: (a) os que preconizam os efeitos danosos e negativos,
baseados na possibilidade de se reproduzir no comportamento real
a violência vista na televisão; (b) aqueles que apontam para o
efeito catártico da televisão, especulando que a agressividade
real se libera no imaginário; (c) aqueles que compreendem o comportamento
da audiência sob a perspectiva do entretenimento e de uma experiência
estética cultural e, (d) os que estabelecem uma influência construtiva
da televisão, sendo considerada, inclusive, como instrumento terapêutico
minimizador de respostas negativas.
Há
várias maneiras de explicar estas relações, mas ao observar as
crianças com idade entre sete e nove anos, no período de latência
do desenvolvimento cognitivo, em que há mais possibilidade em
se desenvolver níveis extremos de ansiedade, nenhuma teoria já
formulada pode ser utilizada. Pode-se dizer que as crianças com
alta ansiedade absorvem com mais facilidade o conteúdo violento,
justamente por prestar atenção ao que assistem na televisão (por
menor que seja o tempo de exposição). Talvez, para estas crianças
há um impacto maior após assistirem o conteúdo violento. O mesmo
não acontece com as crianças com baixa ansiedade, pois embora
consigam ficar mais tempo expostas ao conteúdo violento da televisão,
não prestam atenção ao que assistem, portanto, não retêm a informação.
Assim,
a maneira mais próxima de explicar o impacto da violência na vida
das crianças com níveis extremos de ansiedade é aquela que considera
que o conteúdo violento não provoca fascínio, havendo, portanto,
necessidade de se entender também o grau de ansiedade (e conseqüentes
estratégias de recepção) das crianças antes de se afirmar categoricamente
uma relação direta entre conteúdo violento e seus efeitos nos
telespectadores infantis.
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Juliana Pires
Mestre pelo Programa de Pós-Graduação
em Comunicação Social da Universidade Metodista
de São Paulo.
Orientação: Antônio Carlos Ruótulo,
PhD.
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